Não é difícil perceber que pessoas comuns estão cada vez mais rodeadas por tecnologias e dependentes das mesmas. Essa relação do homem com a técnica, do criador com sua criatura tem modelado a sociedade atual de modo a confundir os papéis de quem define quem ou o quê será o outro.
Levando em conta e ao mesmo tempo simulando a vida de um cidadão qualquer, vê-se claramente o relacionamento deste com a tecnologia. Por exemplo, digamos que a vida de um indivíduo em determinado dia pode ser resumida rapidamente no ato de o mesmo levantar-se pela manhã, verificar seus compromissos em sua agenda, posteriormente ir dirigindo ao seu local de trabalho enquanto ouve o noticiário pelo radio do carro. Chegando ao trabalho o indivíduo em questão começa a desempenhar uma série de atividades corriqueiras como realizar ligações e digitar algumas pequenas coisas no computador, que já virou um objeto tão comum quanto o papel dentro da empresa. Finalmente chega a noite e seu tão merecido descanso, onde o mesmo vai olhar o seu perfil no orkut ou outro site de relacionamentos e assiste a jornais, telenovelas e, claro, os comerciais no intervalo de cada programa enquanto o seu filho vive as aventuras de um personagem fantástico no seu vídeo-game preferido.
Onde e em qual momento esta pessoa relacionou-se com tecnologias durante o seu dia? A resposta é exatamente esta que você deve estar pensando agora: Durante todo o dia, desde a hora em que acordou e verificou seus compromissos em sua agenda pessoal até a hora em que foi dormir. Como? Começando pela agenda, que é um tipo de banco de dados onde são registradas informações específicas. Seguida das tecnologias com a finalidade de transmissão de informações, exemplificadas à cima pelo rádio, a televisão e o equipamento utilizado para fazer chamadas telefônicas, que pode ter sido tanto um aparelho de telefonia tradicional, móvel ou VoIP(Voz sobre IP). Concluindo por tecnologias que permitem uma interação maior entre homem e máquina, a exemplo do site de relacionamentos e o vídeo-game.
Falando em interação é interessante perceber os diferentes níveis da mesma entre o indivíduo/sociedade e esses três tipos de tecnologias. Inicialmente ainda tomando o exemplo da agenda temos uma relação simplificada pela usabilidade do objeto, ou seja, a agenda é simplesmente uma ferramenta de apoio. Quando passa-se a observar as invenções que possibilitam a comunicação de indivíduos separados por uma longa distância geográfica é notável que se atinge um segundo nível de interação, onde a máquina torna-se uma extensão do corpo humano. Se esse aspecto tecnológico de capacidade comunicativa for observado um pouco mais , especialmente no que tange a televisão e ao rádio, será verificado facilmente que o que já possuía a capacidade de estender as habilidades físicas humanas agora possui também a capacidade de modelar a capacidade intelectual e comportamental pois, dessa maneira, traz-se à vida a cultura do espectáculo que pode ser definida como uma expressão da arte copiando a vida(Ou seria mais apropriado dizer: a cópia de uma projeção da arte, chamada de vida, pela própia arte?).
Por fim, encontramos como já foi dito, a relação mais íntima entre o homem e a técnica. Retomando o exemplo do vídeo-game e do site de relacionamentos, onde no primeiro o indivíduo vive um personagem virtual(fictício) em situações também virtuais que podem ser ou não uma tentativa de reprodução da realidade, chegamos à fronteira entre o real e o virtual. Fronteira que se dilui totalmente no segundo caso onde tem-se uma representação virtual tão perfeita da realidade à ponto de o mesmo indivíduo possuir em um ambiente virtual(ciberespaço) um avatar que contém as características do ser humano real e um endereço eletrônico (e-mail). E este indivíduo/personagem passa a criar com outros indivíduos/personagens uma rede de relacionamentos virtuais e a se agrupar em comunidades gerando uma sociedade virtual onde é comum pessoas conhecerem e conversarem com pessoas que nunca chegaram a frequentar o mesmo espaço geográfico. Então acontece uma total virtualização da realidade.
Levando em conta e ao mesmo tempo simulando a vida de um cidadão qualquer, vê-se claramente o relacionamento deste com a tecnologia. Por exemplo, digamos que a vida de um indivíduo em determinado dia pode ser resumida rapidamente no ato de o mesmo levantar-se pela manhã, verificar seus compromissos em sua agenda, posteriormente ir dirigindo ao seu local de trabalho enquanto ouve o noticiário pelo radio do carro. Chegando ao trabalho o indivíduo em questão começa a desempenhar uma série de atividades corriqueiras como realizar ligações e digitar algumas pequenas coisas no computador, que já virou um objeto tão comum quanto o papel dentro da empresa. Finalmente chega a noite e seu tão merecido descanso, onde o mesmo vai olhar o seu perfil no orkut ou outro site de relacionamentos e assiste a jornais, telenovelas e, claro, os comerciais no intervalo de cada programa enquanto o seu filho vive as aventuras de um personagem fantástico no seu vídeo-game preferido.
Onde e em qual momento esta pessoa relacionou-se com tecnologias durante o seu dia? A resposta é exatamente esta que você deve estar pensando agora: Durante todo o dia, desde a hora em que acordou e verificou seus compromissos em sua agenda pessoal até a hora em que foi dormir. Como? Começando pela agenda, que é um tipo de banco de dados onde são registradas informações específicas. Seguida das tecnologias com a finalidade de transmissão de informações, exemplificadas à cima pelo rádio, a televisão e o equipamento utilizado para fazer chamadas telefônicas, que pode ter sido tanto um aparelho de telefonia tradicional, móvel ou VoIP(Voz sobre IP). Concluindo por tecnologias que permitem uma interação maior entre homem e máquina, a exemplo do site de relacionamentos e o vídeo-game.
Falando em interação é interessante perceber os diferentes níveis da mesma entre o indivíduo/sociedade e esses três tipos de tecnologias. Inicialmente ainda tomando o exemplo da agenda temos uma relação simplificada pela usabilidade do objeto, ou seja, a agenda é simplesmente uma ferramenta de apoio. Quando passa-se a observar as invenções que possibilitam a comunicação de indivíduos separados por uma longa distância geográfica é notável que se atinge um segundo nível de interação, onde a máquina torna-se uma extensão do corpo humano. Se esse aspecto tecnológico de capacidade comunicativa for observado um pouco mais , especialmente no que tange a televisão e ao rádio, será verificado facilmente que o que já possuía a capacidade de estender as habilidades físicas humanas agora possui também a capacidade de modelar a capacidade intelectual e comportamental pois, dessa maneira, traz-se à vida a cultura do espectáculo que pode ser definida como uma expressão da arte copiando a vida(Ou seria mais apropriado dizer: a cópia de uma projeção da arte, chamada de vida, pela própia arte?).
Por fim, encontramos como já foi dito, a relação mais íntima entre o homem e a técnica. Retomando o exemplo do vídeo-game e do site de relacionamentos, onde no primeiro o indivíduo vive um personagem virtual(fictício) em situações também virtuais que podem ser ou não uma tentativa de reprodução da realidade, chegamos à fronteira entre o real e o virtual. Fronteira que se dilui totalmente no segundo caso onde tem-se uma representação virtual tão perfeita da realidade à ponto de o mesmo indivíduo possuir em um ambiente virtual(ciberespaço) um avatar que contém as características do ser humano real e um endereço eletrônico (e-mail). E este indivíduo/personagem passa a criar com outros indivíduos/personagens uma rede de relacionamentos virtuais e a se agrupar em comunidades gerando uma sociedade virtual onde é comum pessoas conhecerem e conversarem com pessoas que nunca chegaram a frequentar o mesmo espaço geográfico. Então acontece uma total virtualização da realidade.
